Lançado pela Agência de Inovação (ADL) o concurso publico visando a adopção por Portugal de aviões sem passageiros para lutar conta os incêndios florestais terminou no inicio do mês de Fevereiro. A ADI esta neste momento a proceder ao exame dos projectos apresentados durante o concurso publico, sendo o resultado de um protocolo entre três ministérios portugueses (Economia e Inovação, Administração Interna e Ciência e Tecnologia). Ao total treze consórcios responderam a este concurso, reunindo 29 empresas, 12 Universidades e Institutos Politécnicos, 2 laboratórios associados, 2 laboratórios do Estado e 2 centros tecnológicos. Apresentando-se sob a forma de veiculo aéreo não tripulado, do mesmo tipo dos utilizados pelo exército, estes aviões serão a detectar os fogos florestais a nascer, a confirmar a presença de incêndios e a vigiar a sua evolução. Estarão equipados de câmaras de vídeo e de aparelhos infravermelhos. Para além dos incêndios, estes aviões poderão também ser utilizados para outras acções dentro do domínio da gestão florestal. A selecção dos projectos pela ADI será feita sobre os critérios de inovação, contribuição ao desenvolvimento tecnológico nacional, impacto sobre a competitividade e sobre o sistema sócio-económico. Os testes no terreno dos primeiros protótipos estão previstos para Agosto de 2007, segundo o calendário imposto pela ADI.
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