O objectivo deste questionário é de fazer uma sondagem sobre as estratégias adoptadas para fazer face aos impactos causados pelas mudanças climáticas nas florestas dos 27 países membros da União Europeia.
Este questionário foi elaborado pelo European Forest Institute (EFI) e faz parte do “Estudo dos impactos causados pelas mudanças climáticas nas florestas europeias e as opções de adaptação” levado a cabo pelo DG Agricultura Rural e Desenvolvimento. Os resultados do questionário será resumido e apresentado no relatório deste estudo.
Se necessitar de mais informações sobre este questionário pode contactar Marja Kolström (e-mail: marja.kolstrom%efi.int, tel. +358 10 773 4334)
Contexto
Esperam-se grandes impactos causados pelas mudanças climáticas nas florestas Europeias. O EFI, em colaboração com institutos da Áustria, França e Itália, está neste momento a rever os conhecimentos existentes sobre as mudanças climáticas e os seus potenciais impactos na floresta europeia. Este resumo fornece uma breve visão dos potenciais impactos climáticos nas diferentes regiões bioclimáticas.
O principal impacto das mudanças climáticas na região boreal é a mudança de temperatura. O aumento da temperatura pode prolongar o período vegetativo, acentuar a decomposição da matéria orgânica do solo e aumentar o fornecimento de nitrogénio. Isto poderá reforçar ainda mais o crescimento florestal, por consequência o rendimento da madeira e a acumulação de C na biomassa. Espera-se que a precipitação aumente o que beneficiará o crescimento florestal e poderá contribuir à alteração da actual composição florestal. No entanto, estas mudanças podem aumentar as perturbações bióticas (ex. insectos e doenças) e abióticas (ex. queda de arvores) com as correspondentes perdas de produção florestal. Para além do mais, o aumento das temperaturas e da precipitação no Inverno poderá afectar a exploração florestal (especialmente nas áreas pantanosas.
Está previsto que a temperatura aumentare na zona oceânica temperada o que terá um impacto positivo nas áreas do Norte e do Oeste (i.e. maiores recursos hídricos ) e um impacto negativo nas áreas do Sul e do Este (i.e. recursos hídricos limitados). Nas áreas do Sul das floresta atlânticas as precipitações do Verão são o principal factor condicionante do crescimento e produção florestal, pois são estas que determinam a frequências do período das secas. As mudanças da temperatura e da precipitação podem aumentar os distúrbios bióticos (ex. insectos e doenças) e abióticos (ex. fogos e queda de arvores) com as correspondentes perdas de produção florestal.
A produção florestal é mais condicionada pela agua na zona temperada continental do que na zona temperada oceânica. A necessidade de agua durante o período vegetativo é normalmente maior do que a quantidade de chuva. Isto quer dizer que se o aquecimento do planeta não for acompanhado de um aumento da chuva, os recursos hídricos poderiam limitar ainda mais o crescimento vegetal. É por isso que a produção diminui nos sítios vulneráveis à falta de agua e aumenta nos sítios onde a evaporação da agua é compensada pelas chuvas. Nas florestas temperadas os Invernos amenos podem reduzir a capacidade das arvores a resistir ao frio. É provável que os riscos de fogos aumentem.
Na região mediterrânica o aumento das temperaturas sem um acompanhamento do aumento da precipitação ou com uma diminuição da chuva pode levar a períodos de secas, sendo o mais importante impacto nesta região. O que levará ao aumento do risco biótico mais importante na região do mediterrâneo que é o risco de fogos. Para além do mais, os povoamentos florestais serão fragilizados pelo ambiente desfavorável o que aumentará os riscos bióticos. Consequentemente, a produção, o crescimento e o rendimento do ecossistema têm diminuido nas regiões mediterrâneas devido às mudanças climáticas.
Dentro destas diferentes regiões bioclimáticas aparecem divergências. Cada zona bioclimáticas inclui muitos tipos de floresta e os diferentes impactos das alterações climáticas podem variar de um tipo de floresta a outra. Essas diferenças podem ser destacadas nas respostas sobre medidas de adaptação. Carregue o questionário