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Rhyacionia duplana (Hübner) (Lepidoptera, Tortricidae)

IEFC - Forest pests and diseases - Consult - <i>Rhyacionia duplana</i> (Hübner) (Lepidoptera, Tortricidae)

Borboleta dos raminhos do pinheiro

Rhyacionia duplana (Hübner) (Lepidoptera, Tortricidae)
Sinónimo: Evetria duplana

Hospedeiros

Várias espécies de pinheiro: silvestre (Pinus sylvestris), manso (P. pinea), bravo (P. pinaster) e insigne (P. radiata).

Identificação

  • Em meados da Primavera, as agulhas das extremidades dos rebentos juvenis aparecem acopladas e amarelecidas ou avermelhadas desde a ponta (Fotos 1 e 2).
  • A partir de meados da Primavera, os rebentos juvenis atacados apresentam-se mortos, vermelhos, secos e torcidos, sem acumulação observável de resina (Foto 4).
  • De Abril a Junho, presença de larvas dentro de galerias curtas descendentes escavadas na extremidade dos rebentos juvenis. As larvas têm cerca de 1 cm de comprimento, são vermelho acastanhadas a laranja acastanhadas com a cabeça e escudo castanho escuros (Foto 3). As larvas da torcedoura (Rhyacionia buoliana) são maiores e mais castanhas; podem encontrar-se na Primavera escavando nos rebentos da base para o topo.
  • Árvores jovens e plântulas aparecem com excesso de ramos e com aspecto de cabeleira, como se tivessem sido alvo de pastagem por gado (Foto 4).

Danos

  • Os danos ocorrem apenas em plântulas e plantas jovens (2 a 6 anos), sempre nos rebentos com agulhas juvenis.
  • As pontas dos raminhos em desenvolvimento são minadas e mortas.
  • Distorções no crescimento em altura: plantas com excesso de ramos e arbustivas.
  • Morte de plântulas em caso de ataques repetidos.

Biologia

  • Existe uma geração por ano.
  • Os adultos voam no início da Primavera (final de Março e Abril); os ovos são postos individualmente ou em pequenos grupos nas escamas dos gomos e agulhas.
  • As larvas minam galerias curtas nos rebentos juvenis em crescimento, do topo para a base, durante Maio/ Junho. Cada larva consome vários rebentos.
  • As larvas maduras abandonam os rebentos no início do Verão e penetram no solo na base da planta, onde pupam em casulos sedosos cobertos com partículas de solo.
  • As pupas hibernam até à próxima Primavera.

Factores de risco

  • Praga de plântulas e plantas jovens (2 a 6 anos).

Medidas de gestão

Monitorização

  • Na Primavera, observação de plântulas e jovens plantas com rebentos mortos.
  • Captura em armadilhas com feromonas no início da Primavera para avaliar o número de adultos.

Medidas preventivas

    Meios de luta

    • Não existem insecticidas contra esta praga registados em Portugal, Espanha ou França.
    Foto 1: Sintomas iniciais de danos: agulhas na extremidade de rebentos juvenis agrupadas e alteradas na cor. Note-se a quebra devida à galeria larvar por baixo.
    Foto 2: Sintomas de danos: extremidade de rebentos juvenil torcido e amarelecido.
    Foto 3: Larva escavando uma galeria descendente a partir da extremidade de um rebento juvenil.
    Foto 4: Plântula ramificada, arbustiva, observando-se as pontas dos raminhos mortas pelas larvas.

    Fotos : Juan Pajares


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